Recebi um comunicado de expulsão de um grupo de leituras feministas redigido por uma advogada por me considerarem muito Insubordinada...
Sim, você leu isso. Mulheres ditas feministas acionando uma advogada para cima de uma mulher negra periférica, mãe solo, porque escrevi um artigo antirracista no Brasil de Fato.
Por hora vou printar a nota que me foi encaminhada pela mediadora sem qualquer diálogo. Apenas um envio mecânico de um arquivo em PDF entitulado comunicado de exclusão e a remoção dos grupos do clube de leitura e bloqueio nas redes para que eu não exista para elas e não possa argumentar nada sobre esse descarte da única mulher negra retinta periférica mãe solo e integrante por intermédio de bolsa para mulheres negras.
Elas apagaram a minha existência e tentaram me intimidar e apagar minha voz com um comunicado jurídico para exclusão de um grupo de leitura? Sim. Você leu isso.
Ué, mas e a sororidade? Uma não solta a mão da outra? Enquanto todas não forem livres não seremos livres? Ah, não isso é para e entre mulheres. E para as mulheres brancas privilegiadas daquele grupo que ajudaram ou se omitiram frente a essa violência eu pergunto o que Soujorner Truth já percebia e questionava há muito tempo: Eu não sou uma mulher?
Vou anexar a nota que recebi e a print da remoção para responder a essa pergunta que nós sabemos a resposta.
Acho que a privacidade foi violada por essa nota de exclusão, pois li o artigo e sequer poderia imaginar que poderia ter algo de pessoal. Provavelmente este grupo é formado por mulheres brancas que vestiram a carapuça da sociedade.
Absurdo demaaais! Sinto muito que você tenha passado por isso. Livramento, então. Espero que encontre um clube do livro bom